segunda-feira, 7 de junho de 2010

CONFESSANDO

CONFESSANDO

Eu particularmente tenho sido levado a pensar muito em ecologia, planeta etc.

Sempre procurei cultivar uma consciência senão ecológica mais no mínimo educada, tipo pedir por favor, dizer muito obrigado, não jogar papel no chão e por ai vai...e olha que isso pra um sujeito bossal como eu não é muito simples rss...

Infelizmente sou humano e esta semana fiz algo que detesto pra não dizer abomino, justo eu que levo pra igreja sempre um pedacinho de papel pra colocar o chiclete depois de mascá-lo.

No último feriado furioso por uma dor de cabeça chata que não passava nunca, sem querer (absolutamente sem querer) joguei o chiclete que estava mascando no chão em pleno Carrefour.

Bom, não preciso nem dizer que a minha mulher ficou espantada e porque não dizer, escandalizada.

E não era pra menos, quantas vezes ela viu eu querendo esganar alguém que tivesse uma atitude destas, pobre de mim.....mal sabia a lição que me esperava....

O problema maior não foi o fato de ter jogado quase que sem querer um minúsculo chiclete (era só metade do trident) no chão.

O fato principal é que naquele momento me senti nu, com as minhas fraquezas expostas pra todos verem.

Era como se alguém dissese:

“Viu o quanto você é falho? Sequer consegue controlar seus próprios impulsos.”

Me senti envergonhado por ser tão humano, tão limitado...

Mais uma vez cometi um erro que tenho criticado muitas pessoas por fazê-lo.

O fato é que não isso só serviu pra me mostrar o quanto eu sou alguém hipócrita e fariseu, e o quanto eu necessito da Graça Divina sobre a minha medíocre existência.

Em meio as minhas divagações me lembrei de um texto da Bíblia que de certa maneira confortou o meu coração. Salmos 139

1 ¶ SENHOR, tu me sondaste e me conheces.

2 Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.

3 Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.

4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces.

5 Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.

6 Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.

7 ¶ Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?

8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;

9 se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,

10 até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.

11 Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim.

12 Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.

13 Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.

14 Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.

16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.

17 ¶ E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!

18 Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo, ainda estou contigo.

JR

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